Publicação do mês de outubro no jornal Curitiba em Pauta
Criança. Nos traz a simplicidade das coisas e principalmente a espontaneidade dos atos, da sua forma mais verdadeira. Pode até parecer meio clichê, mas a criança de hoje e a nossa esperança do amanhã, tratemos com amor e dignidade, que elas serão bons cidadãos no futuro.
Quem, mesmo ao estar passando por maus momentos em sua vida, não esqueceu por alguns instantes seus problemas, ao olhar para seu filho sorrindo ? Parece mágica, mas a criança nos faz ter força e nos faz acreditar que tudo pode ser possível.
Criança. Nos traz a simplicidade das coisas e principalmente a espontaneidade dos atos, da sua forma mais verdadeira. Pode até parecer meio clichê, mas a criança de hoje e a nossa esperança do amanhã, tratemos com amor e dignidade, que elas serão bons cidadãos no futuro.
Quem, mesmo ao estar passando por maus momentos em sua vida, não esqueceu por alguns instantes seus problemas, ao olhar para seu filho sorrindo ? Parece mágica, mas a criança nos faz ter força e nos faz acreditar que tudo pode ser possível.

CORDEL À ESPERANÇA
Eu vi um homem que pedia pra chover
Eu vi uma criança que pedia pra comer
Eu vi uma mãe que pedia pra morrer
O homem curvado diante de sua fé
Mãos calejadas que oravam unidas
Daquelas mãos sustentava duas vidas
Vida sofrida que andava de ré
Ninguém nunca soube explicar o que é
Que faz esse povo batalhar tanto
Pra receber as lágrimas do pranto
Quando vê que a seca matou tudo
Deixando apenas um soluço mudo
Restando então se apegar com o Santo
A criança que era da vida aprendiz
Chorava por um prato de comida
Uma barriga de verme desnutrida
Escorrimento que saía do nariz
Não sabia o que era um dia ser feliz
Se até o seu puro sono era contido
Pelo estômago vazio arrependido
De não ter comido terra hoje cedo
Na verdade a criança só tinha medo
De crescer sem mesmo antes ter nascido
E uma mãe já um tanto desenganada
Cansada por aquele sofrimento
Por não ter para o seu filho alimento
Por não ter a sua vida tão sonhada
Se na vida agora não resta nada
Só tem a certeza da cega morte
Pra quem na vida nunca teve sorte
Pensando ser este o melhor destino
Olhou mais uma vez pro seu menino
E viu a esperança lhe sorrir mais forte
Eu vi um homem e sua esperança
Eu vi uma criança, apenas uma criança
Eu vi uma mãe, na esperança daquela criança
Cecília de Queiroz
( Ao meu filho Mateus, que não deixa apagar o meu sorriso e ao meu sobrinho Lucas )
Eu vi um homem que pedia pra chover
Eu vi uma criança que pedia pra comer
Eu vi uma mãe que pedia pra morrer
O homem curvado diante de sua fé
Mãos calejadas que oravam unidas
Daquelas mãos sustentava duas vidas
Vida sofrida que andava de ré
Ninguém nunca soube explicar o que é
Que faz esse povo batalhar tanto
Pra receber as lágrimas do pranto
Quando vê que a seca matou tudo
Deixando apenas um soluço mudo
Restando então se apegar com o Santo
A criança que era da vida aprendiz
Chorava por um prato de comida
Uma barriga de verme desnutrida
Escorrimento que saía do nariz
Não sabia o que era um dia ser feliz
Se até o seu puro sono era contido
Pelo estômago vazio arrependido
De não ter comido terra hoje cedo
Na verdade a criança só tinha medo
De crescer sem mesmo antes ter nascido
E uma mãe já um tanto desenganada
Cansada por aquele sofrimento
Por não ter para o seu filho alimento
Por não ter a sua vida tão sonhada
Se na vida agora não resta nada
Só tem a certeza da cega morte
Pra quem na vida nunca teve sorte
Pensando ser este o melhor destino
Olhou mais uma vez pro seu menino
E viu a esperança lhe sorrir mais forte
Eu vi um homem e sua esperança
Eu vi uma criança, apenas uma criança
Eu vi uma mãe, na esperança daquela criança
Cecília de Queiroz
( Ao meu filho Mateus, que não deixa apagar o meu sorriso e ao meu sobrinho Lucas )
9 comentários:
Muito bom a poesia...
Interessante e gostoso de ler!!!
Cici...agora vai ! rsrs
Adorei a publicação, daqui a um tempinho quero dedicatória para o meu tb ! rs
Um beijão e muito sucesso !
Muito bom Cecília, parabéns
Olha aê!!Ja sei o que tu vai me dar de presente de natal!:D;)
Gostei da poesia!;)
Bjuss
Olha aê!!Ja sei o que tu vai me dar de presente de natal!:D;)
Gostei da poesia!;)
Bjuss
Essa é minha irmã!
Menina... fazer mandinga eu num fiz nao, mas em compensação...o que torci pra o carro dele quebrar num ta no gibi!kkkkkk
Cecília...muito boa a poesia!
Mostra uma realidade que poucos conhecem...
vc é muito talentosa! adorei seu blog!
bjs e sucesso sempre...
Kd as atualizaçoes heeeeeeeeeeeeeeeeeem???
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